| dc.description | No foco do debate estão veículos de comunicação localizados em espaços de fronteiras nacionais brasileiras, com seus vizinhos Uruguai, Argentina e Paraguai. O recorte está baseado em material disponibilizado por organizações midiáticas cuja sede encontra-se em fronteiras nacionais do lado brasileiro e se constitui de informações e notícias sobre o espaço e o sujeito local, propiciando ao internauta a construção da imagem do lugar. A proposta analisa sites de jornais e de rádios de empresas midiáticas, além de portais que, a partir do material selecionado para divulgação – imagens e textos - contribuem com a construção da cultura e da identidade fronteiriça. A partir dos modos e estratégia de operação que aciona, a mídia ultrapassa o lugar de participante e se coloca como agente, assumindo elementos da cultura local e movimentos que se caracterizam como de integração; destaca as marcas que aproximam os povos de países situados no Cone Sul da América Latina.As considerações trazidas neste artigo estão baseadas em estudos anteriores e pesquisas em andamento2, cujo objeto de análise é a mídia local e suas articulações junto às fronteiras nacionais e as interações que ocorrem entre brasileiros e habitantes dos países vizinhos. São movimentos que demonstram que no espaço existe tensão, conflitos, demarcação de limites, mas, ao mesmo tempo, possibilita manifestações de fraternidade, mobilidade e práticas socioculturais distintas que promovem a diversidade e a alteridade.Percebe-se que se por um lado eventos culturais, esportivos e sociais, demodo geral, enfatizam os movimentos de aproximação, por outro,acontecimentos policiais e políticos podem afastar os sujeitos e instituiçõesali constituídas. Mas mesmo que ocorram em campos sociais diferenciados,o esforço realizado pelas organizações locais segue no sentido deestimular a busca constante pelo entendimento. | es-ES |
